Lucas Yokota, da Purple Metrics

Marketing que não vende é só enfeite: a crítica direta de Lucas Yokota

Neste corte do Martincast, Lucas Yokota, da Purple Metrics, faz uma crítica direta e necessária: marketing que não gera vendas não cumpre sua função. A conversa aborda a importância de alinhar os estímulos certos dentro das equipes, como líderes podem levar a empresa para caminhos errados com metas artificiais e por que métricas como likes, quando mal interpretadas, podem mascarar a real performance do time.

Yokota também fala sobre a necessidade de integração entre áreas — marketing e vendas, dados e criatividade — e defende o perfil dos chamados T-Shaped Marketers: profissionais com conhecimento amplo e visão estratégica, prontos para colaborar em diferentes frentes, especialmente em um cenário moldado por inteligência artificial.

Se você trabalha com marketing, liderança ou produto, este corte traz insights valiosos sobre o que realmente importa na construção de uma estratégia eficiente.

Resumo do corte com Lucas Yokota

No episódio mais recente do Martincast, Lucas Yokota, da Purple Metrics, fez uma provocação direta que ecoa em muitas equipes de marketing: “marketing que não vende é só enfeite.” A frase resume um problema comum nas empresas — a desconexão entre ações de marketing e os resultados reais de negócio.

1. Marketing precisa estar vinculado à receita

Yokota critica a ideia de que marketing pode existir apenas para gerar engajamento ou visibilidade. Se o trabalho da equipe não ajuda diretamente a vender ou a criar as condições para que isso aconteça, há algo errado na estratégia.

2. A armadilha das métricas vaidosas

Likes, compartilhamentos e visualizações podem até ser indicadores úteis, mas não devem ser metas finais — a não ser que estejam claramente conectadas à conversão ou a objetivos maiores do funil.

3. Estímulos errados criam resultados artificiais

Empresas que bonificam seus executivos apenas com base em vendas imediatas correm o risco de comprometer o futuro do negócio. Yokota alerta para a importância de estabelecer indicadores de longo prazo, como construção de marca e posicionamento.

4. O papel da liderança na estratégia de marketing

Os líderes precisam entender quais estímulos estão oferecendo às equipes. Um time orientado apenas por metas de curtíssimo prazo pode alcançar resultados rápidos — e insustentáveis.

5. A importância de perfis T-Shaped e colaboração entre áreas

Para Lucas, o profissional de marketing do futuro é o que entende de várias frentes, mesmo que se aprofunde em apenas algumas. Saber ler dados, criar narrativas e dialogar com vendas são habilidades fundamentais. A integração entre áreas é cada vez mais essencial, especialmente em ambientes B2B.

6. Vivência prática: já tentou vender sem PPT?

Um ponto curioso foi a crítica a marketeiros que não entendem as dores do time de vendas. Yokota sugere: “tente vender sem PPT”. Essa experiência ajuda a entender por que vendedores pedem certos materiais e onde o marketing pode, de fato, agir com mais impacto.


Este episódio é um alerta para profissionais e líderes que querem gerar valor real com marketing. Menos vaidade, mais resultado.

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