Vale a pena tirar as páginas AMP? O impacto real na performance dos sites de notícias!

Neste corte do Martincast, Luciana Puricelli fala sobre um tema que divide opiniões no mercado: a retirada do AMP e o impacto direto na performance dos sites de notícia.

Ela compartilha experiências reais de projetos em que a remoção do AMP trouxe resultados diferentes — em alguns casos, o tráfego se manteve estável; em outros, houve queda significativa. Luciana explica por que a performance e os Core Web Vitals são determinantes para o sucesso de um portal e como o perfil da audiência (3G, 4G, 5G) influencia nos testes e nas decisões técnicas.

Além disso, ela comenta a importância de ter times técnicos alinhados com a estratégia editorial, o papel dos banners na experiência do usuário e o impacto direto da performance na receita e na visibilidade do site no Google.

Se você trabalha com portais, SEO técnico ou performance web, esse corte vai abrir sua cabeça sobre o que realmente importa na otimização de páginas de notícia.

📰 Vale a pena tirar o AMP? O impacto real na performance dos sites de notícia

Nos últimos anos, muita gente no mercado digital tem se perguntado se ainda faz sentido manter o AMP ativo nos sites de notícia. Eu mesma já participei de diversos projetos em que o AMP foi removido — e posso garantir: os resultados não são iguais para todo mundo.

Neste artigo, quero compartilhar o que aprendi sobre performance, Core Web Vitals e comportamento da audiência em portais de conteúdo. O objetivo não é defender ou condenar o AMP, mas mostrar o que realmente pesa na performance e no tráfego de um site de notícia.

Quando tirar o AMP funciona (e quando não funciona)

Em alguns testes que acompanhei, a retirada do AMP não gerou impacto negativo. O tráfego se manteve estável e a performance do site continuou sólida. Esses resultados têm um ponto em comum: eram sites bem estruturados, com boas métricas de Core Web Vitals e páginas otimizadas.

Por outro lado, quando a base técnica não estava madura — linguagem desorganizada, imagens pesadas, carregamento lento — a remoção do AMP trouxe uma “barrigada” imediata nos acessos. Em alguns casos, foi preciso fazer rollback e voltar ao AMP.

Por isso, a decisão de tirar o AMP não pode ser puramente técnica. É uma decisão estratégica, que precisa levar em conta a audiência, a infraestrutura e a maturidade do time.

Performance e público: entenda de onde vem seu usuário

Outro ponto essencial é o comportamento do público. Sites com uma base de usuários que ainda acessa via 3G precisam ser analisados com cuidado. Para quem navega em conexões mais lentas, o AMP pode, sim, fazer diferença.

O ideal é testar: comece por uma seção ou subdomínio e monitore o comportamento do tráfego em tempo real. Acompanhe no GA e nas ferramentas de monitoramento o impacto sobre os Core Web Vitals e a taxa de permanência.

Banners, UX e receita: o equilíbrio necessário

Um erro comum em portais é o excesso de banners pesados. Eles ocupam toda a tela, derrubam a performance e prejudicam a experiência do usuário. Quando isso acontece, o reflexo é direto no tráfego e na receita.

O Google capta rapidamente essas mudanças de performance. E quando a experiência cai, o posicionamento orgânico cai junto — o que significa menos acessos e menos faturamento.

Por isso, performance e monetização precisam andar juntas. Ter um bom equilíbrio entre anúncios e velocidade é o que garante uma experiência saudável para o usuário e sustentável para o negócio.

A importância de um time técnico dedicado

Luciana também destaca algo que pouca gente comenta: ter uma squad técnica exclusiva faz toda diferença. Quando há um time dedicado a performance, SEO e infraestrutura, o portal ganha consistência.
Os problemas deixam de ser pontuais e passam a ser tratados de forma sistêmica. Isso economiza tempo, reduz retrabalho e cria uma base sólida para crescer com estabilidade.

Conclusão

Retirar o AMP pode ser libertador — mas só se o site tiver performance de verdade. Antes de fazer qualquer mudança, avalie suas métricas, sua audiência e o quanto seu time está preparado para sustentar essa transição.

No fim, performance não é apenas sobre velocidade. É sobre entregar uma boa experiência, manter o tráfego e garantir receita. E para sites de notícia, essa tríade é o coração do negócio.